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Saiba tudo sobre dermatite de contato

Se sua pele fica ressecada, irritada, com vermelhidão, coceira, ardência e até descama quando você usa por exemplo, uma bijuteria, você pode estar com dermatite de contato.
A dermatite de contato é uma reação inflamatória,que ocorre por contato direto com uma substancia que causa dano à pele (dermatite de contato por irritante primário) ou,que cause alergia (dermatite de contato alérgica).
É muito comum as pessoas terem dermatite e não saberem o motivo do aparecimento da patologia. A dermatologista Daniela Graff explica “Existem dois tipos de dermatite de contato por irritante primário. A aguda- contato na pele de substâncias em alta concentração, como ácidos fortes. Crônica – o contato com a pele é através de substâncias de baixa concentração e exposições repetidas, um exemplo comum são os eczemas das mãos das donas de casa, causados por sabões e detergentes”.
Além da dermatite de contato por irritante primário, existe outro tipo especifico de dermatite. A dermatite de contato alérgica, que também desencadeia reação alérgica por causa de uma determinada substancia, no entanto é diferente da dermatite de contato primária, na dermatite de contato alérgica,há uma sensibilização da pele (1º contato com o produto),e no próximo contato, o organismo reage a esta substancia,desencadeando os sintomas de alergia.Na verdade, os sintomas dos dois tipos de dermatite são semelhantes e fica difícil muitas vezes diferenciar uma da outra. Para isso é preciso à visita a um médico para que ele faça o diagnóstico.
Esse diagnóstico é feito pela história clínica, doenças prévias de pele, localização e aspecto das lesões. Se necessário, podem ser indicados os testes de contato. Não há teste de pele confiável para irritantes. O diagnóstico tem como base a história de exposição e o quadro clínico.
“Como a dermatite de contato irritativa e a alérgica são indistinguíveis clínica e histologicamente (por biópsia de pele), o teste de contato é o único método disponível para diagnosticar a dermatite de contato alérgica e diferenciá-la da irritativa. Mas nunca deve ser feito na fase aguda da dermatite.
O tratamento começa pela remoção da substância causadora. Medidas para diminuir o desconforto também são tomadas, por meio de antialérgicos locais e por via oral, dependendo de cada caso. Se houver infecção secundária ao quadro inicial, antibióticos locais ou por via oral são associados ao tratamento de base.
De acordo com a dermatologista Daniela Graff, as lesões podem evoluir de várias maneiras se não tratadas. “Pode haver infecção, formação de manchas e aparecimento de lesões à distancia da área original. Elas variam de acordo com o grau de sensibilidade do paciente, com a intensidade, freqüência e duração da exposição, e com o potencial irritante da substância”.
A prevenção da doença é indiscutivelmente ter o hábito de cuidar da pele, protegendo-a de substâncias irritantes ou potencialmente alergênicas. Se o paciente tem dermatite de contato alérgica, o alérgeno (agente causal) deve ser detectado e evitado. As reações de contato alérgicas são geralmente agudas e auto-limitadas. Se a reação persistir ou voltar, indica que a causa verdadeira não foi eliminada ou que está envolvida outra substância.
Para a dermatite de contato- irritativa, evitar os irritantes o máximo possível. O uso de luvas protetoras pode ser importante para as mãos.

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